Durante os primeiros minutos de Prova de Fogo somos apresentados à personagem principal, Akeelah (Keke Palmer), numa narração que ela própria faz. A menina, de 11 anos, comenta que se sente deslocada em todos os lugares que vai e que, até agora, não tinha achado um motivo que a inspirasse na vida. Ela estuda numa escola humilde de Los Angeles e chama a atenção dos docentes por sempre tirar nota máxima nas provas de soletração. O diretor do colégio, Sr. Welsh (Curtis Armstrong), acredita que a menina pode representar bem a escola nos concursos regionais de soletração até chegar à final nacional – e o espectador percebe que, por ora, ele está mais interessado em conseguir status para o colégio. Akeelah, muito tímida no começo, acaba vencendo o concurso interno onde estuda e resolve se empenhar para conquistar os testes mais complicados, isso com a ajuda de seu “técnico”, Dr. Larabee (Laurence Fishburne).
Entretanto, apesar de o roteiro e a direção (ambos por Doug Atchison) colocarem a vontade da garota de vencer o concurso nacional em primeiro plano, o filme não pára por aí. Doug expande seu texto e mostra a dura vida de Akeelah: seu pai foi assassinado, sua irmã é mãe solteira, um dos irmãos é do exército, o outro entrou no mundo do crime e sua mãe (interpretada lindamente por Angela Bassett) surta à cada segundo e não dá atenção à filha. Na verdade, temos também conhecimento da história de alguns outros concorrentes de Akeelah e, principalmente, a de Dr. Larabee que tem um grande segredo em seu coração. O clichê está presente, mas ele serve muito bem aqui. Não nos faz de idiotas e deixa a fita com uma aparência interessante, muito gostosa de assistir. Quando chegamos aos momentos finais, logo cantei a pedra do que aconteceria no desfecho, mas caí do cavalo. Doug Atchison se esquivou da pieguice e apresentou um final bastante satisfatório – esperado, na verdade, mas com um quê de surpresa.
Sem embaraços, o filme nos propõe uma reflexão sobre até onde vamos sozinhos e o quão longe podemos ir com a ajuda de pessoas que nos amam. Mostra que amor é inerente à vida de qualquer ser humano, que preconceito nunca é a melhor saída, que amizades sempre são bem-vindas e que jamais devemos ter medo de nós mesmos. E tudo isso nos é ensinado pela personagem de Keke Palmer. Esta garota, certamente, tem um futuro brilhante pela frente; ótima durante toda a reprodução. Mas quem rouba a cena, em papel coadjuvante, é Angela Bassett: que mulher expressiva! Desde seu tour de force em Tina venho acompanhando seus trabalhos e digo que o que ela faz em Akeelah and the Bee é sensacional. O restante do elenco age com muita naturalidade, o que era necessário ao filme. E foi justamente por causa deste tom natural inserido à película que acabei, pra variar, chorando no final. Este, colocando-o mais uma vez em evidência, é lindo! Uma cena em que Akeelah deve soletrar a última palavra, mas não fará isso sozinha...
Nota: 8,0
Entretanto, apesar de o roteiro e a direção (ambos por Doug Atchison) colocarem a vontade da garota de vencer o concurso nacional em primeiro plano, o filme não pára por aí. Doug expande seu texto e mostra a dura vida de Akeelah: seu pai foi assassinado, sua irmã é mãe solteira, um dos irmãos é do exército, o outro entrou no mundo do crime e sua mãe (interpretada lindamente por Angela Bassett) surta à cada segundo e não dá atenção à filha. Na verdade, temos também conhecimento da história de alguns outros concorrentes de Akeelah e, principalmente, a de Dr. Larabee que tem um grande segredo em seu coração. O clichê está presente, mas ele serve muito bem aqui. Não nos faz de idiotas e deixa a fita com uma aparência interessante, muito gostosa de assistir. Quando chegamos aos momentos finais, logo cantei a pedra do que aconteceria no desfecho, mas caí do cavalo. Doug Atchison se esquivou da pieguice e apresentou um final bastante satisfatório – esperado, na verdade, mas com um quê de surpresa.
Sem embaraços, o filme nos propõe uma reflexão sobre até onde vamos sozinhos e o quão longe podemos ir com a ajuda de pessoas que nos amam. Mostra que amor é inerente à vida de qualquer ser humano, que preconceito nunca é a melhor saída, que amizades sempre são bem-vindas e que jamais devemos ter medo de nós mesmos. E tudo isso nos é ensinado pela personagem de Keke Palmer. Esta garota, certamente, tem um futuro brilhante pela frente; ótima durante toda a reprodução. Mas quem rouba a cena, em papel coadjuvante, é Angela Bassett: que mulher expressiva! Desde seu tour de force em Tina venho acompanhando seus trabalhos e digo que o que ela faz em Akeelah and the Bee é sensacional. O restante do elenco age com muita naturalidade, o que era necessário ao filme. E foi justamente por causa deste tom natural inserido à película que acabei, pra variar, chorando no final. Este, colocando-o mais uma vez em evidência, é lindo! Uma cena em que Akeelah deve soletrar a última palavra, mas não fará isso sozinha...
Nota: 8,0
Informações sobre o filme, clique aqui.
Fiquei curioso. E não tinha lido nada sobre o filme, mas pelo que você escreveu vale muito a pena. Até chorou...
ResponderExcluirAbraço!
Este filme é um dos meus favoritos de todos os tempos. Apesar de ter um viés um tanto clichê, conta com a linda atuação da Keke Palmer, que me emocionou DEMAIS no decorrer do longa.
ResponderExcluirTHIAGO, mas não leve meu choro em consideração. O filme é emocionante, sem dúvidas, mas eu choro até em comédias hahahahahahaha. Abs!
ResponderExcluirKAMI, jura?! Achei um ótimo filme, mas não chegou a tanto rsrsrs. Mas te entendo. Às vezes, filmes simples se tornam grandiosos para nós.
Uau, perdi muitas atualizações kkkkkkkkkkk! Não conhecia o filme e nem tampouco me interessei pela abordagem da trama. Abraço!
ResponderExcluirParece ser ótimo. Pela capa eu passaria longe! Valeu por nos avisar hehe
ResponderExcluirPedro Tavares
Esse é daquele filme que tem uma história bem simples, mas que me conquistou completamente. O elenco está num grande momento e terminei chorando ao final, haha.
ResponderExcluirRAFAEL, à primeira vista pode parecer chato, batido. Mas tente assistir. Vc pode ter uma surpresa... Abs!
ResponderExcluirPEDRO, exatamente. A capa é bem mal feitinha mesmo. Mas eu aconselho a assistí-lo.
VINÍCIUS, o elenco é mesmo o trunfo!
Uma grata surpresa. O tema pode ser batido, mas este filme tem uma simplicidade que acabou não funcionando naquele "Palavras de Amor", mas este "Prova de Fogo" é maravilhoso.
ResponderExcluirBeijos! ;)
MAYARA, foi a segunda surpresa da semana. A primeira foi Dan in Real Life! Não vi Palavras de Amor, mas vou procurar e ver até onde Akeelah and the Bee é superior. Beijos!
ResponderExcluirMuito bom, né? Tem um clima "televisivo" desagradável, mas é tão sincero e bem atuado que me conquistou.
ResponderExcluirNota 8,0
WALLY, eu não achei televisivo. Tem a ver com um programa de TV, mas acho bem mais cinema. De qualquer forma, demos a mesma nota =D
ResponderExcluirEsse filme é simplesmente sensível e muito reflexivo...ele tem uma leitura interessante das emoções e da capacidade das pessoas.
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